O surgimento de uma nova cepa de SARS-CoV-2 altamente contagiosa no Reino Unido levou a três consequências imediatas. A primeira é acelerar a tendência das autoridades europeias a impor novos lockdowns. A segunda é a propagação em cacata do fechamento de fronteiras para oriundos das nações afetadas. A terceira é a aceleração ainda maior da corrida pela vacina.
Concentremo-nos na última. A esta altura, vai ficando claro que não haverá saída para controlar a propagação do contágio que não seja o imunizante. A boa notícia é a rapidez com que ele vai sendo desenvolvido nos diversos países. Vamos torcer para a distribuição andar bem e ser universal. Pois até agora o que se viu foi a prioridade para vacinar as populações dos países desenvolvidos.
Entre nós, será o caso de pedir às autoridades nos diversos níveis que se entendam. Aliás é o que se está pedindo há quase um ano, desde que a crise começou, e até agora sem grandes resultados. É ingenuidade imaginar que um problema desse tamanho possa não ser afetado pela política. Mas também seria inteligente os governantes, em todas as esferas, notarem que a rapidez da solução interessa a todos.
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