Segundo o Banco Mundial, a economia global deve crescer 4% este ano após ter encolhido 4,3% ano passado (leia). Previsões de como o ano vai terminar feitas assim no comecinho devem ser vistas com reservas. Mas um número é sempre um número. E quem faz as previsões tem bastante tempo para ir depois ajustando a vela conforme a direção do vento.
Se bem que a própria previsão contrata um seguro-calamidade. Se a pandemia piorar e a vacinação tropeçar, o banco diz que a recuperação global pode ficar em minguados 1,6%. Assim não é tão difícil acertar previsão. É o óbvio ululante: a recuperação econômica depende de as pessoas se sentirem seguras para produzir e, mais que tudo, consumir.
Puxada pela China (previsão de 7,9% em 2021), a economia dos emergentes deve escalar 5%, o dobro do que contraiu em 2020. Pena que no Brasil, na melhor das hipóteses, a subida este ano só vai compensar a queda do ano passado. Esse "só" é exagero meu. Se conseguirmos o empate, será motivo de queima do fogos no -esperamos- animado réveillon de 2022.
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