quinta-feira, 25 de março de 2021

Segunda, terceira

Segue o debate sobre o que está impulsionando a atual segunda onda de casos, e portanto óbitos, de Covid-19. Se é o afrouxamento das medidas de isolamento social ou a entrada em cena de mutações virais mais contagiosas e eventualmente mais letais.

Provavelmente é a combinação das duas coisas. Um ambiente ideal de isolamento das pessoas inviabilizaria a transmissão viral, mas o problema é esse "ideal" ser impossível. Sobre o tema, vale a pena ler a coluna de Fernando Schüler ("Invisíveis") hoje na Folha de S.Paulo (leia).

O que não minimiza a importância de promover e respeitar, acima até do limite do possível, o isolamento e o afastamento sociais.

Enquanto debatemos, segue por todo o Brasil a segunda onda de infecções e óbitos pelo novo coronavírus. Há especialistas para todos os gostos, mas alguns deles informam que esta segunda curva epidêmica deve entrar em declínio antes mesmo de a vacinação atingir o desejado efeito coletivo.

Ainda que a vacinação seja sim muito importante, essencial, também para a proteção individual.

E como a subida está sendo mais íngreme do que na primeira onda, resta a esperança de a descida também ser. O platô na primeira onda durou meses. O desta segunda onda, sempre segundo as mesmas fontes, está previsto para durar semanas.

Ou seja, é possível que os novos hospitais de campanha montados agora às pressas só estejam prontos quando a pressão sobre o sistema hospitalar convencional já tiver diminuindo. Tomara que depois não desativem apressadamente.

Pois a Gripe Espanhola teve três ondas. E na Europa já se sobe a terceira. E quem não aprende com o passado está condenado a repeti-lo, diz o adágio. Vale também para "aprender com os erros".

Nenhum comentário:

Postar um comentário