Enquanto por aqui os políticos, especialmente onde há segundo turno, procuram relativizar a possibilidade de estarmos vivendo a formação de uma segunda onda de casos e mortes pela Covid-19, em Nova York as escolas voltarão a ser fechadas para tentar estancar o avanço da doença (leia).
O SARS-Cov-2 parece mesmo bem resiliente. E faz sentido se usarmos uma lógica até relativamente simples. Mundo afora, as curvas declinaram por uma combinação adequada de um certo grau de imunidade coletiva com algum índice de isolamento e distanciamento social.
Daí o isolamento e o distanciamento foram naturalmente atenuados, até pela duração das medidas, e o vírus voltou a circular mais fortemente e a mais facilmente encontrar receptores sensíveis à infecção. O resultado são as curvas ascendentes mundo afora.
Sem contar situações como a da Argentina, que apesar do duríssimo e extensíssimo lockdown já supera o Brasil na contabilidade de mortos por milhão de habitantes. Um caso ainda em busca de alguma explicação.
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