É possível que passadas as eleições os eleitos e os demais governantes se concentrem na tarefa de gerir uma situação complicada no aspecto sanitário e ainda não resolvida no aspecto econômico. Aliás, está demonstrado que controlar o primeiro fator é condição indispensável para ajudar o segundo.
É possível, mas, analisadas as coisas pelo ângulo da racionalidade, não chega a ser provável. O desfecho da eleição municipal deve ser a largada de uma fase mais aguda dos preparativos para a disputa presidencial daqui a dois anos.
O que ameaça dificultar mais ainda uma ação coordenada entre o governo federal e os estados no enfrentamento da Covid-19. Cujas taxas de transmissão voltam a subir, segundo o mais novo estudo divulgado pelo Centro de Controle de Epidemias do Imperial College, de Londres (leia).
Os dados são consistentes com uma alta detectada por aqui de casos e mortes pela doença. E chegam num momento de intensa disputa entre as esferas da federação sobre a vacina. O aspecto positivo? Talvez a concorrência entre as vacinas seja boa, se o resultado for uma maior disponibilidades delas.
Vamos torcer.
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