O primeiro turno está chegando, e as disputas principais são duas. O presidente Jair Bolsonaro luta para colocar aliados nos segundos turnos das principais capitais, para assim ter oportunidade de beliscar vitórias estratégicas. Mesmo que não consiga a vitória na rodada decisiva, terá mostrado força.
A segunda luta, esta bem renhida, é entre os partidos componentes de uma potencial "frente progressista", legendas que estão em um momento muito próprio. De disputa feroz pela hegemonia em seu campo. Se faz ou não sentido diante do quadro político concreto, é outro problema.
Uma curiosidade que só será dirimida na apuração é quanto de fato os chamados "padrinhos" pesam nesta eleição municipal. Por enquanto, parece que não muito. Mas cautela nunca é demais. De todo modo, o eleitor parece estar mais preocupado com os nomes do que com quem os apoia.
Não só com nomes. O eleitor parece em busca de gente com capacidade operacional. Se for isso mesmo, tem lógica. Em meio a uma pandemia, esvaziou-se um pouco o charme das experimentações. E valorizou-se a capacidade de promover realizações.
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