Parecem convergir as preocupações dos políticos e das autoridades econômicas. O presidente da Câmara dos Deputados pede que o governo encontre rapidamente um caminho para retomar alguma modalidade de auxílio emergencial, mesmo com outro nome (leia). Natural.
Mas o presidente do Banco Central foi quem trouxe a novidade. Segundo ele, a queda da atividade decorrente do fim do auxílio emergencial está além do esperado (leia). Engenharia de obra feita é relativamente confortável, dirão, mas não era tão difícil assim imaginar que aconteceria.
Inexiste terceira opção. Ou a economia volta a operar num bom ritmo, e isso implica abrir mão de lockdowns mais amplos, ou se encontra espaço fiscal para apoiar os mais vulneráveis, e não só eles. Tem as empresas, os estados, os municípios...
E o teto de gastos, norma constitucional que deveria valer por vinte anos? Já não valeu em 2020, por causa da pandemia. Tampouco vai, pelo jeito, valer este ano. A explicação será a mesma. E o mundo político está em busca de uma solução permanente para situações de calamidade.
Querem um palpite? A próxima exceção serão os investimentos. Só esperar.
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