O Google topou adaptar-se, mas o FB não. E inclusive retirou do ar páginas de veículos de comunicação australianos. Uma briga boa, e ela vai se espalhar planeta afora. Pois a equação de uns terem os custos com a produção mas outros faturarem com a exposição não fecha.
E as disputas pelo mundo envolvendo as big techs não ficarão restritas ao faturamento. Essa polêmica se acoplará àquela outra, sobre liberdade de expressão, já quente desde quando Donald Trump foi literalmente limado das redes sociais depois de apoiadores dele invadirem o Capitólio em 6 de janeiro.
Hoje, as big techs abocanham a parte do leão do mercado publicitário sem precisar produzir nada de material noticioso, e além disso decidem por conta própria quem pode e quem não pode frequentar o espaço público praticamente monopolizado por elas.
Está na cara que não continuará sendo assim indefinidamente.
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