Ele apelou ainda ao G20, que reúne as principais economias do planeta, para enfrentar essa ultraconcentração. Que apenas ajuda a reforçar uma conclusão óbvia: a dita globalização subordina-se às lógicas nacionais. Segundo as quais, quem pode mais chora menos.
Além disso, tem outra complicação. Os países desenvolvidos vacinarem-se em massa mas deixarem o resto do mundo para trás só vai funcionar bem para eles se fecharem a fronteira a quem vem das nações dos "sem vacina". Ou, pelo menos, se dificultarem a circulação.
Mas mesmo isso não vai ser garantia de nada. Se o SARS-CoV-2 tiver livre trânsito no mundo em desenvolvimento, como bem advertiu Guterres, isso facilitará o surgimento de novas cepas, eventualmente resistentes às vacinas conhecidas.
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