Tudo indica a volta da dinâmica das ruas na disputa política. O bolsonarismo vinha desfilando sozinho, mas agora o outro lado também resolveu dar de ombros para o distanciamento social e vai garantir notícia, foto e vídeo para os colegas jornalistas de plantão nos fins de semana.
Estava na cara que o monopólio das ruas pelo bolsonarismo
não era para sempre. E agora promete esquentar. Hoje as manifestações contra o
presidente foram visivelmente maiores que as a favor. Aguardemos a resposta.
Desafiado, o situacionismo vai querer dar o troco. Veremos quem tem garrafas para entregar. No processo que levou à queda de Dilma
Rousseff, os pró-impeachment ganharam com tranquilidade. A esquerda só levava
para a rua os dela mesma. E olhe lá.
A dúvida agora é sobre quem arrastará, se é que alguém vai
conseguir arrastar, a turma que de vez em quando está de um lado e de vez em
quando do outro. Será um bom termômetro para saber com quem anda a iniciativa,
quem encaixou melhor a pegada no quimono alheio.
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