O mercado financeiro está como o brinquedo emocionante dos parques de diversões. Um sobe-e-desce só. Hoje no Brasil não funcionou, por causa do feriado. Mas nos Estados Unidos os índices de bolsa mergulharam.
Duas razões fortes: 1) as taxas de desemprego ali devem
permanecer altas e 2) novos e renovados focos da Covid-19. O segundo fator dá
um gás no primeiro, na medida em que estimula novas quarentenas e lockdowns.
Os sabidos ganharam na subida das últimas semanas, e se
foram sabidos mesmo deram um jeito de realizar. Porque o otimismo desenfreado
diante da pandemia tem boa dose de irrealismo. Antes da vacina não haverá
normalidade.
Pois setores inteiros da economia global continuam parados,
a confiança do consumidor continua em baixa e as empresas continuam
concentradas em defender o caixa. É, sim, hora de oportunidade para quem
estiver disposto a tomar risco. Mas quem?
Uma saída é os governos encontrarem maneiras criativas de gerar
empregos. Deveria ser a prioridade. Sem isso, nem pensar
em recuperação.
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