O FMI deu uma ajustada na sua previsão de junho para a contração da economia mundial. 5,2% para 4,5%. 0,7 pontos percentuais. Um ajuste de 13,5% na taxa anterior. Significativo, mas não um portento.
Já no caso da economia brasileira a coisa foi bem além. O FMI atenuou a previsão de recessão de 9,1% para 5,8%. Uma diferença de 3,3 pontos percentuais. Uma variação de 36,3% (leia).
Bem, o FMI que se explique. Aliás, vamos combinar: fazer previsão em meados de outubro para qualquer taxa do ano corrente, para qual vai ser o resultado final em dezembro, não chega a ser algo muito heroico.
O fato é que a economia brasileira desandou bem menos que o previsto. Graças principalmente ao auxílio emergencial, entre outras medidas adotadas pelo governo e pelo Congresso Nacional.
A dúvida agora é sobre 2021. No momento, todas as previsões são de que a retomada vai acontecer, já está em algum grau acontecendo, mas não será suficiente nem para compensar o recuo deste ano.
Talvez o país devesse estar dando prioridade para essa discussão. Mas aí já não seria, felizmente, o Brasil de 2020.
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