A boa ideia vem de São Paulo. Tratar 2020 e 2021 como um único ciclo de ensino. Os alunos que apresentassem o mínimo de desempenho este ano seriam depois avaliados pelo que fizeram nos dois anos, tomados conjuntamente (leia).
Vamos ver como funciona na prática, e é possível que haja outras ideias, até melhores. O fato, irrecusável, é que é preciso dar um jeito de fazer os estudantes retomarem as atividades motivados e equipados material e intelectualmente para recuperar o tempo perdido.
Ou seja, as soluções para o drama da (falta da) educação na pandemia não podem ser apenas burocrático-administrativas, planilhescas. O problema principal a resolver não é o dos administradores da educação. É o dos estudantes e de suas famílias.
O Brasil não é propriamente um exemplo de qualidade na educação. Cenário agravado pela pandemia da Covid-19 e a paradeira trazida. O foco agora precisa ser como evitar a produção de uma geração de estudantes ainda mais desaparelhados para progredir e fazer o país progredir.
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