quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Pelo mundo

A Europa aperta as normas de isolamento e distanciamento social diante da emergência forte de uma nova onda casos de Covid-19 (leia). Aparentemente, a população jovem funciona agora como forte propagadora. O "aparentemente" fica por conta de que a ciência está aprendendo a pilotar o avião em pleno voo.

A Rússia, onde o repique é forte, acaba registrar uma segunda vacina (leia). Mas lá, como em todo lugar, uma coisa é ter a vacina, outra coisa é produzi-la, distribuí-la e aplicá-la em massa. Noticias sobre vacina aliviam o espírito, mas não têm efeito imunizante.

Já os Estados Unidos seguem na sua marcha aparentemente irrefreável rumo à tentativa de resolver o problema com a chamada imunidade de rebanho. O custo em casos e mortes parece estar sendo alto, dizem as pesquisas, para a campanha reeleitoral de Donald Trump.

E o Brasil? Enquanto espera pelas vacinas produzidas pelos outros, reza (nestas horas até os ateus rezam) para a tendência das curvas de casos e de mortes continuar declinante. E os políticos ajustam o ritmo da reabertura aos princípios da ciência. A ciência eleitoral.


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