terça-feira, 13 de abril de 2021

Mais estudos

Dois estudos publicados na Lancet informam que a variante B.1.1.7 do SARS-CoV-2, identificada em primeiro lugar no Reino Unido, é mais contagiosa que o vírus originalmente conhecido, mas não é mais fatal (leia). Trata-se de uma boa notícia. Se fosse o contrário, se fosse mais fatal, mesmo um maior controle da transmissão teria efeito apenas relativo na taxa de mortalidade.

Se a cepa aparentemente nascida em Manaus tiver o mesmo comportamento (aguardemos os estudos definitivos) será o caso de valorizar ainda mais as medidas de distanciamento social. Considerando que é impossível manter indefinidamente o isolamento, crescerá exponencialmente a importância de providências como o uso de máscaras e todas as demais destinadas a reduzir o contato entre as pessoas.

Seria bom se em meio à guerra política as autoridades se entendessem pelo menos para estabelecer protocolos razoáveis e factíveis de distanciamento, o que inclusive permitiria uma volta mais segura às atividades. Um caminho ponderado e certamente eficaz. Talvez seja uma utopia, mas não custa imaginar que alguma hora essa ficha vai cair.

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