A principal disputa política vem sendo entre o Executivo e o Congresso, sobre quem eventualmente terá a culpa se a economia voltar a embicar para baixo por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus. O governo começou a movimentar-se com medidas anticíclicas, atendendo à pressão.
O problema? Colocar mais dinheiro na mão das pessoas ajuda, mas não parece ser suficiente numa conjuntura de disseminação do medo. O decisivo, como mostra o exemplo chinês, é antecipar ao máximo a retomada da atividade. Aqui ainda estamos na fase anterior, de desaceleração e parada progressiva.
Todas as medidas sanitárias são para achatar a curva, estender o problema no tempo para evitar o colapso do sistema hospitalar. Faz sentido. Mas isso precisa ser equilibrado com a necessidade de fazer a parada durar o menor tempo possível. Será aí que o governo precisará mostrar capacidade de gestão.
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