No final do filme com esse título o barco comandado pelo personagem de George Clooney tenta escalar uma onda gigantesca para chegar a águas mais seguras. Segundo as autoridades, estamos no início de uma escalada parecida, só que sobre a onda de infectados pelo novo coronavírus. Qual a chance de, diferente do filme (desculpa o spoiler), termos uma boa travessia?
Na comparação com o mundo lá fora vemos algumas vantagens. A maior talvez seja o SUS. Vamos olhar como ele absorve o choque. E dinheiro parece que também não vai faltar. E algumas desvantagens. Os países orientais estão mostrando que em situações-limite um Estado eficiente, hierarquizado e com autoridade faz diferença. Parece não depender tanto do sistema político de cada um. Vide China, Singapura, Coreia do Sul e Japão.
O Brasil leva jeito de que começa a escalar a onda ainda sem muita coordenação, também por causa da guerra política. E há deficiências materiais. Testar, testar e testar para o novo coronavírus tem sido essencial onde as coisas vão melhor. E aqui? Que o SUS e o recolhimento das pessoas a suas casas, muito necessário, essencial até, compensem.
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