Hoje parece ter sido o dia em que começou a cair a ficha das autoridades. Nações que enfrentam desafios extremos com a casa dividida correm riscos adicionais. Dois exemplos: a França de 1940 e a Rússia de 1917.
O coronavírus não chega a ser uma guerra na acepção militar, mas é um problema de dimensões gravíssimas em prazo curto. E exige alto nível de coordenação das autoridades públicas nos vários níveis. E entre elas e o setor privado.
Mesmo nos Estados Unidos, às vésperas de uma eleição presidencial e após três anos de guerras políticas sem quartel, os diversos protagonistas parecem começar a se acertar para tapar os buracos no casco do bote salva-vidas.
Pois se a epidemia do coronavirus está prevista para subir, atingir um pico e aí despencar, os problemas econômicos e sociais aqui decorrentes não vão evaporar por mágica, ainda mais numa economia há anos na mediocridade.
Hora de agir.
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