Sempre é possível a surpresa, e elas têm acontecido, mas o Brasil parece mesmo ter achatado a curva de mortes. Ainda que num patamar altamente desconfortável.
É o que mostra o gráfico do Financial Times (veja abaixo) com
a escala logarítmica da média móvel de óbitos dos sete dias mais recentes.
O gráfico mostra a comparação entre
países de certa dimensão que estão agora no olho do furacão. Já os Estados Unidos, que vinham pior, parecem ter
fletido para baixo a curva. Ainda que de modo suave.
Resta torcer para que embiquemos logo para baixo, graças
inclusive a não ter havido entre nós até agora - que continue assim - colapso hospitalar,
inclusive nos cuidados intensivos.
O mais realista, porém, será adotar planejamentos para um
achatamento longo. Já saímos do trecho exponencial, mas não levamos jeito de
sair tão cedo do trecho com cara de progressão aritmética.
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