As últimas horas não foram só de boas notícias no front científico da luta contra o SARS-CoV-2. Cientistas agora suspeitam que o vírus pode se propagar “pendurado” em partículas suspensas no ar (leia).
E em Israel constatou-se que alguns recuperados da Covid-19
simplesmente não apresentam traço de anticorpos para o novo coronavírus (leia).
Não é que apresentem baixa quantidade de anticorpos: a taxa é zero.
Tudo ainda precisa ser confirmado, ou definitivamente
afastado, mas uma coisa, para usar o chavão, salta aos olhos. A ciência está
aprendendo a pilotar o avião da pandemia em pleno voo.
E não seria mesmo diferente, pois é um vírus novo. Mas
talvez a situação devesse fazer trocar a arrogância pela humildade, admitir que
não se sabe muita coisa sobre o vírus e sua ação. Deixar isso claro.
Só que não combina com a necessidade patológica que os
políticos têm de estar sempre certos. E desta vez usando a “ciência” como
escudo. E isso quando a mesma dá a impressão de queijo
suíço.
Cheia de buracos.
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