quinta-feira, 16 de julho de 2020

Segunda onda

Estados Unidos, Irã e Israel. Não, este não será um texto sobre conflitos bélicos nem sobre geopolítica. Como mostra o gráfico abaixo do Financial Times (média móvel diária de sete dias de mortes por Covid-19), são três países em que parece estar havendo uma assim chamada "segunda onda", mesmo depois de a primeira ter claramente entrado em declínio, nuns casos mais forte e noutros mais suave. Mas sempre declinante.

O Brasil segue no seu planalto de país relativamente estabilizado na complicada liderança mundial de óbitos diários. Hoje infelizmente batemos de novo o recorde de falecimentos, sempre na média móvel de sete dias. Chegamos a 1.072 mortes diárias (o recorde anterior era de 1.058 mortes, em 23 de junho). Qual será o caminho da nossa curva? Depois do planalto vamos descer a ladeira ou vai acontecer como nos três exemplos acima?

Teremos uma segunda onda, decorrente principalmente da dispersão territorial do SARS-CoV-2?


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