Qual vai ser o efeito da Covid-19 na eleição municipal? A polêmica sobre as atitudes de Jair Bolsonaro promete ter impacto apenas relativo, pois a eleição é para prefeito e vereador e não para presidente.
É provável que agora em novembro o eleitor julgue os candidatos mais pelo que fizeram de prático, ou deixaram de fazer, no combate à pandemia.
Mas há outro front na guerra política, este voltado a 2022: a vacina. O político que arrumar vacina, que funcione, para os governados em larga escala vai largar com combustível de primeira. Um trunfo e tanto.
Aqui, no momento, João Doria parece estar com algum gás. Promete nos próximos meses vacina Coronavac em quantidade suficiente para todo mundo que mora em São Paulo (leia).
Mas o Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro também corre (leia). O problema são as dúvidas sobre a vacina preferida do governo federal (leia).
É o risco do efeito-bumerangue. A vacina que der zebra na hora da aplicação em massa, ou que acabar não sendo liberada por possíveis danos à saúde, pode ter o efeito eleitoral de uma arma de destruição em massa.
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