A cidade de São Paulo vai fechar o último hospital de campanha que ainda estava aberto para atender pacientes de Covid-19 (leia). Não são mais necessários, pois a pandemia claramente refluiu na capital paulista, como mostra o gráfico organizado pelo deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP) (veja).
Na real, o pico das mortes na cidade de São Paulo foi atingido em meados de junho. De lá para cá, o que se viu foi um relaxamento progressivo do isolamento social na capital paulista. Que na teoria deveria ter trazido um repique dos casos e portanto de mortes. Mas não aconteceu.
Se as premissas desenvolvidas desde o início da pandemia pelos especialistas estiverem certas - e não há motivo para não estarem - desde junho a cidade de São Paulo deve estar combinando graus razoáveis de distanciamento social e de imunidade coletiva. Não há outra explicação.
E como a presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 ali nunca superou uma ordem de grandeza de 20%, só se pode concluir que, a depender da eficiência do distanciamento social, a imunidade coletiva pode mesmo ser atingida com bem menos que os inicialmente previstos 60% de infectados.
Ou vai ver tudo isso está errado e estamos na iminência de uma segunda onda forte de casos. O futuro dirá.
O que ninguém na esquerda percebeu: o Brasil fez a quarentena possível, com pessoas saindo de máscara para trabalhar, ficando em casa no fim-de-semana (com a família) e cuidando dos seus.
ResponderExcluirEra melhor ter ficado preso? Era. Seria suportável? Não.