As vendas do comércio registram forte recuperação (leia). O motivo é cristalino: o auxílio emergencial que repôs e em muitos casos multiplicou de um dia para o outro o poder de compra das pessoas e das famílias.
Uma consequência indesejada é a inflação nos preços dos alimentos. Que certamente é sazonal. O risco é ela se propagar para o restante da economia. Mas será que isso vai mesmo acontecer se a confiança do consumidor continuar em baixa?
As gentes estão indo ao supermercado ou ao mercadinho comprar arroz, feijão, ovos, carne, óleo. Mas será que um consumidor cabreiro com a possibilidade de perder o emprego, ou de não arrumar um, vai sair por aí comprando bens mais caros? Os chamados supérfluos.
Uma dúvida no pós-pandemia, ou no pós fase crítica da pandemia, é se o novo consumidor vai mudar a proporção entre o que poupa e o que gasta. O Brasil não é propriamente conhecido pela propensão a poupar. Mas será que vai continuar sendo assim?
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