Para olhar a última tendência da média móvel de sete dias selecionei alguns países que têm coisas em comum e bem diferentes. Estados Unidos, Brasil e México ou resistiram a implantar coordenadamente o isolamento social ou retardaram essa providência. Já Índia e Colômbia aplicaram as orientações da OMS "by the book".
O fato, sempre esse teimoso, é que Colômbia e Índia assistem agora a um crescimento importante dos índices de fatalidades. Já os Estados Unidos ensaiam uma nova onda, e Brasil e México parecem num planalto. E olha que o Brasil já vem assim há uns dois meses.
Alguém explica?
Olá. Então. O platô, ou planalto, é a estabilidade, maldita estabilidade. Significa que o nível de transmissão e contaminação atingiu um grau de perfeição que o vírus, aqui como agente biológico, queria. Todo dia ele encontra hospedeiros em quantidade equivalentes aos hospedeiros de ontem. No nosso subnotificado caso Brasil, a quantidade será definida pelos números de testes feitos. Se aumenta os testes esse platô subirá. Mudanças no nosso cotidiano que possibilitam o vírus de encontrar novos hospedeiros vai aumentar a curva. Mas aqui é um processo cultural, nem todos vão a missa, ao bar ou a academia. Por isso que com a reabertura desses o platô se manteve, não aumentou, principalmente pq eles nunca estiveram fechados de fato. Agora com a abertura das escolas e universidades, grupos distintos vão se encontrar e entrelaçar. O platô voltará a deixar de ser platô. Quanto a Índia e Colômbia devemos buscar ver a mortalidade da doença. Até agora temos poucos estudos que buscam saber qual organismo é mais suscetível a fatalidade. Acredito residir aqui a resposta para sua dúvida. No caso são coisas bem distintas pq versam sobre, óbvio, coisas distintas. Mas é claro que quem dará as respostas serão os cientistas.
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