A volta ou não às aulas é a bola da vez no braço de ferro entre os adeptos da retomada e os militantes do #ficaemcasa. Brasília é um exemplo (leia). Já São Paulo jogou a coisa para outubro (leia). A verdade: ninguém parece saber direito o que fazer, como decidir com base em critérios racionais.
Prevalece o medo. O cidadão tem medo de ficar doente, e de ver o filho adoecer. E o político tem medo de ser responsabilizado por uma eventual escalada, bem na antessala das eleições municipais adiadas para novembro.
E assim segue a vida num país, o Brasil, onde a descoordenação entre as autoridades e a interferência aleatória do Judiciário são a marca registrada nesta pandemia. A falta de coordenação e o terreno fértil para arbitrariedades têm consequências óbvias, especialmente nas atividades econômicas.
Uma delas são as escolas particulares, que ficam como o marisco, sofrendo por causa dos choques entre o mar e o rochedo.
Como isso se resolverá? Talvez, a exemplo das coisas que já abriram, certo dia, esgotadas, as autoridades nos diversos níveis deixem a vida seguir seu passo. Ou decidam finalmente manter todos os alunos em casa à espera da hora em que será aplicada em massa uma vacina que ainda não existe.
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