Segue a polêmica sobre quanto da população precisa estar imunizada para que se atinja a chamada "imunidade de rebanho", aquela porcentagem de gente já com anticorpos que faz a curva de casos e mortes de determinada epidemia estabilizar e uma hora entrar em declínio.
A estimativa inicial na Covid-19 para esse número estaria em torno de 60%, mas há sinais de ser menos. E é bom que seja assim, porque do jeito que vai a polarização sobre tomar ou não vacinas é bastante possível que parte significativa da população decida não se vacinar.
Foi a conclusão, por exemplo, de uma pesquisa nos Estados Unidos (NPR-PBS NewsHour-Marist). Mais de um terço dos entrevistados disseram que não vão tomar a vacina contra o SARS-CoV-2. Um indicador da forte penetração do "antivacinismo" na população daquele país.
E o problema fica potencialmente ainda mais grave em países como o Brasil, onde o alinhamento com tal ou qual vacina passou a ser parte indissociável da guerra política. Isso fará com que haja ainda maior resistência na hora em que vierem as vacinas A, B ou C. Um quadro preocupante.
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