terça-feira, 25 de agosto de 2020

Insustentável

Olha aí o auxílio emergencial: diz a FGV que o Brasil tem hoje 13,1 milhões de pobres a menos do que em 2019 (leia). E surfando a onda dos novos programas sociais do bolsonarismo, o governo manda ao arquivo o Minha Casa Minha Vida de Dilma Rousseff e lança o Casa Verde e Amarela (leia). 

O foco são regiões na última eleição resistentes a Bolsonaro, Nordeste e Norte.

Sai governo, entra governo, cada um procura passar uma borracha no que fizeram os anteriores -- especialmente se foram de desafetos -- e abrir capítulos completamente novos na missão de atrair os mais pobres para a base social de apoio. 

Algo que naturalmente ajuda a ampliar e consolidar a base parlamentar.

Mas a vida real é mais complexa, e além de pensar em como engordar a coluna das despesas o governo precisará cuidar das receitas, pois do contrário a coisa fica insustentável. 

O crescimento saudável da receita governamental é quando a robustez da atividade é o motor. 

Entretanto, o mar não está para peixe. Só no segundo trimestre um em cada dez estabelecimentos comerciais fechou definitivamente as portas (leia).

Como resolver a equação?


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