terça-feira, 4 de agosto de 2020

E se não for a economia?

Os norte-americanos continuam achando que Donald Trump tem méritos na condução da economia. Mas as previsões são de que ele enfrenta uma batalha morro acima na busca pela reeleição em novembro (leia). Sempre restará aos inconformados dizer que as pesquisas têm errado muito. É um fato. Mas não existe metodologia melhor para medir o humor do eleitorado.

A ideia de que a economia é sempre o elemento-chave para decidir uma eleição para a chefia do governo ficou popular depois da vitória de Bill Clinton ali em 1992. Foi quando James Carville cunhou o "A economia, estúpido". Mas alguns detalhes ficaram esquecidos. Um deles: o independente Ross Perot teve então quase 20% dos votos (leia). Um estoque que fez muita falta a George Bush, pai.

Os levantamentos agora informam que dois assuntos passaram a contar muito, até o momento, para a decisão do eleitor nos EUA: a Covid-19 e a fratura racial cada vez mais exposta da sociedade americana. Talvez Trump consiga ganhar uns pontos no primeiro ponto, especialmente se a vacina vier a tempo. O desafio maior dele está em neutralizar a desvantagem no segundo.

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