segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Duas guerras

Duas perguntas da hora, respectivamente no mundo e no Brasil: "quando o público em geral terá acesso a uma vacina confiável que imunize contra o SARS-CoV-2?" e "quando o governo brasileiro vai conseguir interromper o pagamento do auxílio emergencial de 600 reais?".

Sobre a vacina, as coisas andam bem ciclotímicas. Num dia vem a notícia de que ela está quase para chegar. No outro, a OMS diz que ela talvez nunca chegue (leia). Quem tem razão? Eis uma dúvida que só será dirimida pelos fatos da vida. Até lá será o diz-que-diz-que.

E o auxílio? Ele custa 50 bilhões de reais a cada parcela. Mesmo se for cortado pela metade vai sair pela bagatela de 300 bilhões de reais por ano. O governo quebra a cabeça sobre o assunto, e a pressão da política é sentida em seu esplendor no ano eleitoral (leia).

São duas guerras, contra a Covid-19 e contra as consequências econômicas. A luz ainda não apareceu no fim do túnel em nenhuma delas. E numa guerra vale sempre a velha máxima: é bem mais fácil entrar nela do que sair bem.

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