segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Brasil e Argentina

O gráfico abaixo (Financial Times, óbitos, média móvel de sete dias) registra o que se espera seja mesmo o início da descida da ladeira no Brasil. E registra também a subida constante da ladeira na Argentina. 

Neste momento, proporcionalmente à população, aqui e ali as mortes diariamente registradas (não confundir com mortes diárias) parecem equivaler.

Pelo visto a quarentena radical argentina retardou a corrida morro acima, e vamos torcer para que o formato da curva seja diferente do nosso. Vamos torcer para que os hermanos comecem logo a descida. 

A permanência durante muito tempo em patamares altos (sempre proporcionalmente à população) cobra uma contabilidade final trágica.

Espera-se portanto que o radicalismo argentino tenha valido a pena. O que só saberemos quando os fatos finalmente se impuserem. Até lá, só resta mesmo torcer.


 

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