Sempre é bom ter um pé atrás com projeções otimistas e previsões pessimistas. Hoje tivemos um pouco das duas.
Parece que estamos assistindo em alguns locais a certo achatamento da curva de infecções pelo SARS-CoV-2, o que aparenta ser a colheita de uma semeadura feita semanas atrás com o isolamento social.
Já o Fundo Monetário Internacional trouxe uma notícia não tão boa. Segundo o FMI, vamos crescer em 2021 (2,9%) bem menos do que vamos cair em 2020 (-5,3%).
Se a visão sobre a economia confirmar-se, o impacto da pandemia terá sido potencializado pelos nossos resilientes gargalos estruturais. Não somos nem um mercado nacional poderoso nem uma poderosa plataforma de exportação para além das commodities.
Previsões não são dogmas, mas podem ser uma referência. E as duas variáveis estão interligadas. Quanto menor o impacto por aqui da epidemia de Covid-19, mais cedo deve reanimar-se a confiança da sociedade de que a vida e a economia voltarão a algum normal.
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