As pesquisas mostram que vai mal a
avaliação de como Jair Bolsonaro enfrenta
o SARS-CoV-2, o novo coronavírus.
Mostram também que isso não impacta por
enquanto a visão mais geral sobre o
governo dele. O ótimo/bom está em um
terço, o ruim/péssimo um pouco acima e o
regular um pouco abaixo.
O presidente tem resiliência, sabe-se. É a
propriedade de voltar à forma original após
uma deformação elástica. Mas talvez a
estabilidade dos números esconda uma
troca. A saída de um certo contingente de
classe média e a entrada de segmentos de
baixa renda beneficiados pelas medidas de
apoio financeiro na crise.
A dúvida é como, e se, a popularidade
presidencial vai sofrer com a curva
ascendente de mortes e o prolongamento
das dificuldades econômicas. Na Covid-19,
talvez a primeira corrosão aconteça no
capital político dos governadores. Mas há
um flanco aberto na imagem presidencial,
pelo estímulo insistente à volta às
atividades.
Vamos ver como a sociedade reage aos
cada vez mais tristes números. Nas duas
frentes.
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