terça-feira, 21 de abril de 2020

A tristeza do galo

O fim do isolamento absoluto é um fato por aqui, no curto (já) ou médio (15 dias) prazo. Está sendo aqui e no resto do mundo. E não é porque os políticos dizem para fazer isto ou aquilo.

Quem acredita que o povo vai atrás cegamente dos políticos pode se decepcionar como na velha história do galo que cacarejava todo dia à passagem do trem. E estava convicto de que o trem só passava porque ele cacarejava.

Um dia o trem quebrou, o galo cacarejou, o trem não passou e a decepção matou o galo de desgosto.

As pessoas estão, como se diz, “votando com os pés” pela flexibilização do isolamento exatamente porque o isolamento está, aparentemente, achatando a curva.

E porque a necessidade bate à porta. Jair Bolsonaro jogou com essa carta, que era óbvia.

O SARS-CoV-2 vai para o contra-ataque no novo cenário de afrouxamento? Vamos aguardar. Dependerá também de quantos já foram infectados, imunizados e atravessaram o rio.

Coisa que, na boa, ninguém sabe. Nem aqui nem em lugar nenhum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário