A retração da atividade econômica na pandemia não se dá só por governos imporem a parada de atividades. Dá-se também porque o elemento fundamental da economia, o ser humano, retrai-se. Isso é sabido, e já foi dito.
Qualquer governo que queira acelerar a retomada precisará cuidar de refazer rapidamente a confiança do cidadão. Aliás duas confianças: a de que não perderá o ganha-pão e não perderá a saúde e a vida.
Esse feito depende bastante da precocidade e velocidade da queda da curva epidêmica. Enquanto ela está subindo a jato ou num platô lá em cima, é difícil convencer as pessoas de que tudo voltará a ficar bem.
Estão em vantagem para a volta a alguma normalidade países e governos que conseguem impor melhor, e precocemente, o congelamento da vida social por meios coercitivos e/ou administram populações cultural e politicamente mais habituadas à disciplina social voluntária.
Se você duvida, olhe para qualquer um desses gráficos de curvas logarítmicas que infelizmente estão na moda.
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