O que mostram as curvas logarítmicas da Covid-19 entre nós? Que ainda não entramos na fase de acelerar a propagação da doença. Na hipótese otimista, a antecipação por aqui do isolamento social terá contribuído decisivamente para o achatamento da curva. Na hipótese otimista.
Mas é sempre possível que estejamos ainda no início da trágica contagem. De todo modo, nossa curva parece mais com a do Reino Unido que com a da Espanha e da Itália. Vamos aguardar.
Independente de que hipótese acabe prevalecendo, talvez o Brasil seja o único país, das nações com mais massa crítica, a debater ferozmente a volta à normalidade quando ainda nem entramos direito na “anormalidade”.
Faz parte do nosso desarranjo. Em vez de discutir como entrar organizadamente na curva ascendente e como sair organizadamente quando ela mergulhar, estamos de novo nos digladiando. Algo desorientados e com dificuldade de enxergar em meio ao nevoeiro.
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