quarta-feira, 29 de abril de 2020

E São Paulo?

Talvez não seja coincidência que as curvas de casos e mortes tenham acentuado o aclive cerca de três semanas depois do começo da flexibilização mais intensa do isolamento social.

A sociedade brasileira parece ter precificado o custo de voltar agora, ainda que parcialmente. E é possível que a fatura esteja sendo apresentada. Outra constatação é que São Paulo leva cada vez mais jeito de ter a vocação para regiões como Nova York e Lombardia. Esperemos que não replique os números fatais. Vamos rezar e torcer.

Mas é visível, e mensurável, a desproporção com o resto do país. Uns dirão que em São Paulo as estatísticas são mais fiéis. Uma explicação que demandará demonstrações. Mesmo considerando a autoestima dos paulistas.

Enquanto isso segue o baile entre o presidente e o governador, para ver quem ganha nos talking points. Não é exclusividade brasileira. A briga nos Estados Unidos entre Trump e os governadores está no noticiário.

Mas isso não chega a ser consolo.

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