Talvez não seja coincidência que as
curvas de casos e mortes tenham
acentuado o aclive cerca de três
semanas depois do começo da
flexibilização mais intensa do
isolamento social.
A sociedade brasileira parece ter
precificado o custo de voltar agora,
ainda que parcialmente. E é possível
que a fatura esteja sendo apresentada.
Outra constatação é que São Paulo leva
cada vez mais jeito de ter a vocação
para regiões como Nova York e
Lombardia. Esperemos que não
replique os números fatais. Vamos rezar
e torcer.
Mas é visível, e mensurável, a
desproporção com o resto do país.
Uns dirão que em São Paulo as
estatísticas são mais fiéis. Uma
explicação que demandará
demonstrações. Mesmo considerando a
autoestima dos paulistas.
Enquanto isso segue o baile entre o
presidente e o governador, para ver
quem ganha nos talking points. Não é
exclusividade brasileira. A briga nos
Estados Unidos entre Trump e os
governadores está no noticiário.
Mas isso não chega a ser consolo.
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