segunda-feira, 13 de abril de 2020

Até quando?

A disputa entre os dois campos político-sanitários na guerra da Covid-19 está bem definida, com lados nítidos e cada personagem no seu quadrado. Neste assunto o centrismo não se criou. Ainda. Daqui a pouco vai ver ele aparece.

É sintomático que ninguém se arrisque a abrir a batalha final. Nem o governador de São Paulo cumpriu a promessa de ir com tudo para cima de quem desrespeitasse as medidas coercitivas, nem o presidente demitiu o ministro da Saúde, nem este pediu demissão.

As torcidas gritam enlouquecidas na arquibancada das redes sociais, mas em campo os principais jogadores tocam de lado, apesar de uma ou outra entrada mais dura. Já saíram alguns cartões amarelos. O vermelho? Está bem guardado.

Talvez porque, no bottom line, ninguém tenha 100% de certeza sobre o desenvolvimento da versão aqui da pandemia. Ou quando vai ser possível voltar a girar para valer a roda da economia. Ou como fazer sem ter um repique do SARS-CoV-2.

Enquanto isso, os times tocam a bola. Até quando?

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