O número recorde de óbitos despertou uma
dúvida sobre se é aumento efetivo dos
falecimentos ou efeito retardado de
checagem retroativa. De todo modo,
conforme a fila de testes dos falecidos for
sendo zerada a subnotificação será reduzida.
Não se sabe até quanto. Mas o sabido
crescimento das mortes por quadro
respiratório sem especificidade carrega uma
justa suspeita.
Outro dado relevante que anda meio obscuro
é a taxa de ocupação de UTIs nos estados,
especialmente nos hospitais públicos.
Os índices gerais continuam razoáveis, mas
sem saber qual a ocupação por categoria
(público, privado) fica difícil diagnosticar se
estamos com folga, quanta folga e onde.
O trabalho dos governos vai ser organizar a
volta das atividades concomitantemente a
números que flutuam, e pelo visto de maneira
algo selvagem. Não será trivial.
Ilusão será achar que uma vez deflagrada a
volta qualquer governo conseguirá facilmente
dar a marcha-a-ré.
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