segunda-feira, 11 de maio de 2020

Autoridade e competência

Países notam algum repique da contaminação pelo SARS-CoV-2 quando começam a reabrir as atividades. Inclusive países-exemplo na luta contra a pandemia, como Alemanha e Coreia do Sul. Não chega a ser surpresa. Em meio às polêmicas científicas mundo afora, há um consenso: solução mesmo só com a imunidade, provocada pelo vírus ou pela vacina.

Como a vacina ainda demora, resta a ação viral. E como o isolamento social protege exatamente contra a contaminação, tem um efeito colateral. O contágio coletivo é mais lento, e por isso a imunização coletiva também. E vem o problema: Qual o grau ótimo de achatamento da curva de contágio de modo a não colapsar o sistema de saúde e tampouco matar a economia?

Uma curva achatada demais protege bem o sistema hospitalar, o que é bom. Mas pode ter efeitos trágicos sobre a atividade e o emprego, e portanto sobre a saúde. O que é indesejável. Para controlar o andamento desses dois fatores o ideal aqui seria um Estado central com autoridade e competência. Sofreríamos, mas menos do que vamos sofrer com o nosso desarranjo atual.

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