domingo, 17 de maio de 2020

Testes, comando e controle

Um efeito colateral do achatamento da curva de contágio da Covid-19 tem sido o prolongar da paradeira social e portanto econômica. E a ausência de uma vacina piora o quadro. 

Alguma hora as pessoas vão voltar a circular e interagir, e tudo indica que isso vai acontecer no mundo todo bem antes de atingidos os tais pelo menos 60% de pessoas imunizadas, índice mínimo para o vírus entrar na descendente.

Precisará haver portanto, em cada país, uma estrutura bem azeitada de testagem, comando e controle social para, detectado um caso novo, tomar as medidas de isolamento e monitoramento indispensáveis.

Será uma briga de gato e rato, e tão mais fácil -para o gato- quanto maior a capacidade efetiva de testagem e ação a partir dela. Isso exigirá um Estado com capacidade, abrangência e autoridade.

Como o Brasil está se preparando para enfrentar o desafio prolongado? A rigor, não está. Seremos um dos países mais vulneráveis a nova ondas e repiques do vírus. A alternativa seria o “fique em casa para sempre”. Claro que é inviável.

Situação complicada.


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