sexta-feira, 29 de maio de 2020

O buraco

O PIB do primeiro trimestre recuou 1,5% em relação ao anterior. E os diversos isolamentos sociais pelo país só começaram mesmo na segunda quinzena de março. Só pegaram 1/6 do período. Tudo indica portanto que o segundo trimestre fechará pior.

É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão, diz o ditado. Então em vez de praguejar contra o que passou seria o caso de espremer o cérebro para ver como sair da sinuca. E o único caminho racional é fazer do país um destino preferencial de investimento.

Um problema: a turbulência política. Outro problema: um mercado interno que tende a andar de lado, freado pelo alto desemprego, pela retração na renda e, principalmente, pela queda na confiança do consumidor. E bote queda nisso.

Uma coisa boa: a desvalorização do real, reforço e tanto para a competitividade das nossas exportações. Apesar de a economia mundial não estar numa fase exuberante, ao contrário. Mas uma hora isso vai passar. Aliás nossas exportações para a China só crescem.

Talvez as exportações sejam mesmo o jeito de sair do buraco.


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