O padrão das avaliações presidenciais ao longo do mandato de Jair Bolsonaro desde abril do ano passado tem sido o famoso “um terço, um terço, um terço”. Fatias mais ou menos equivalentes de bom/ótimo, regular e ruim/péssimo.
Antes de abril de 2019 os positivos prevaleciam, esperado para um presidente recém-eleito.
Mas alguma coisa parece estar se movendo no eleitorado. Não é uma pesquisa que diz, são várias.
A mais recente é o Datafolha (gráfico abaixo). Uma parte não desprezível do regular continua migrando para a avaliação negativa. Se o movimento consolidar, configurará um certo cerco do eleitorado presidencial pelo não presidencial.
Aí então se poderá falar em polarização. Uma nova. Não entre petismo e bolsonarismo, mas entre este e o antibolsonarismo. Ou, pelo menos, com um “não bolsonarismo”.
Seria uma novidade.
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