Há o vídeo com a gravação do encontro ministerial de 22 de abril. E sua divulgação desencadeou a guerra de interpretações sobre o que foi dito pelo presidente a propósito da acusação feita pelo ex-ministro da Justiça.
Cada um puxará a brasa para sua respectiva sardinha. Uns vão enxergar na gravação a prova definitiva de que o presidente queria manipular a Polícia Federal para proteger familiares. Outros dirão que não há nada disso. Quem vai decidir?
O Procurador-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal. Mas caso a PGR decida mesmo denunciar o presidente, tudo precisará passar antes pelo Legislativo. Em resumo: quem está diante de uma bela janela de oportunidade são os deputados federais.
Na hora em que a poeira assentar, a faca e o queijo estarão nas mãos de suas excelências da Câmara. E aí virá a hora da verdade: veremos quem terá garrafas para entregar.
Claro que isso pode ser evitado se o PGR mandar o pacote
antes ao arquivo. Aí saberemos se a decisão de Bolsonaro de nomear um fora da
lista tríplice valeu a pena.
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