Jair Bolsonaro reúne-se com os governadores amanhã. Pelo menos está previsto. O imponderável é uma possibilidade sempre presente no ambiente realista fantástico da política brasileira. Mas vamos partir da premissa de que a reunião vai mesmo acontecer e consistir em algo mais que o previsível bate-boca de adversários com disputa marcada para 2022.
Seria desejável que o Planalto e os estados desenhassem, ao menos em linhas gerais, critérios e mecanismos para a saída organizada do isolamento social. Está na cara que as diversas modalidades de distanciamento vão chegando ao limite. Não deixaram de ser necessárias. Apenas não há mais a suficiente adesão voluntária nem podem ser impostas manu militari.
O presidente e os governadores prestariam um serviço ao país
e aos respectivos estados se aceitassem a realidade. Sem colaboração entre os
níveis da federação a tendência é aprofundar-se o problema para todos. E, se os números do presidente sofrem mais, os governadores
não estão vacinados contra a fúria popular.
Esta é outra vacina ainda não disponível na praça.
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