Dia 29 de abril, uma quarta-feira, perguntei aqui: “E São Paulo?”. Porque os registros diários de mortes por Covid-19 no maior estado do país escalavam o Everest.
Pois bem, exatamente desde aquele dia a média móvel dos óbitos diariamente registrados na terra dos paulistas vem caindo. Dia 29 parece ter sido um pico. Está no gráfico abaixo.
Digo “um” pico, e não “o”, porque a curva de casos e falecimentos por aqui no Brasil parece uma caixinha de surpresas. Cautela é mais que necessária. As previsões oscilam da catástrofe total ao otimismo mais radiante. A chance de errar é sempre maior que de acertar.
No jogo da política, se São Paulo entrar mesmo numa descendente sustentada os louros irão para o governador e o prefeito, na guerra particular que travam com o presidente da República.
Mas este poderá dizer que a coisa era bem menos grave do que se previa, que fez bem de alertar para o alarmismo.
Haverá argumentos para ambas as torcidas. E, convenhamos, a missão dos fabricantes de narrativas é bem mais tranquila que a dos heróicos profissionais da saúde.
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