A disputa hoje foi entre o presidente da República e o governador de São Paulo. Este se coloca como responsável pelo sistema de saúde do estado mas procura jogar a conta das mortes por Covid-19 no colo do adversário. Já o chefe do governo federal, que responde pela economia, faz tudo para espremer o oponente e empurrá-lo contra as cordas pela paradeira.
Entrementes, o presidente da Câmara realiza visita de cortesia ao Planalto, encontra Jair Bolsonaro e dá declarações conciliatórias. Depois de um jornal trazer o artigo do general vice-presidente onde este deixa claro que para ele a bagunça política já deu. Falta combinar com dois russos: o Procurador Geral da República e o decano do STF, que está bravo. Dizem.
Já o governador de Goiás enfrenta resistência dos prefeitos a
um possível lockdown, enquanto o de
Brasília diz que não vai receber mais pacientes do entorno goiano, e depois
muda de ideia. E o rodízio estendido de automóveis imposto pelo prefeito de São
Paulo provoca, tudo indica, aglomerações no transporte coletivo. Alguém
esqueceu de pensar nisso.
É o Brasil na pandemia.
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