sábado, 16 de maio de 2020

Já que é guerra...

Como mostra o texto de abertura deste boletim, na Europa o movimento é de volta a alguma normalidade. Apesar das advertências dos especialistas. Preveem-se novas ondas de impacto do SARS-CoV-2, e junto novas pressões por fechamentos.

Mas como as pessoas vão reagir nesse caso? Uma hipótese é o susto causado pelo repique provocar retração social ainda mais intensa. Há outra hipótese, mais realista. É bem possível as pessoas passarem a olhar a Covid-19 como um dado da paisagem e tentarem tocar a vida.

A pandemia traz aqui e ali paralelos com a guerra. Mas o que acontece na guerra? Enquanto os militares (e paramilitares) lutam, a população civil procura sobreviver nas condições possíveis. Em meio aos escombros, sai-se diariamente de casa em busca de comida.

Na guerra contra a Covid-19 as tropas são as da saúde. E o número de baixas é divulgado todo dia. Depois do primeiro impacto psicológico, a massa talvez esteja procurando maneiras de chegar viva quando afinal for assinada a paz (a vacina).

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